AS QUEIMADAS NA FLORESTA AMAZÔNICA

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Ao falar da Floresta Amazônica, destaco que é a maior floresta tropical do mundo, ocupando uma área aproximada de 5.500.000 km², além do bioma Amazônia, maior de todos os biomas brasileiros.

A Floresta, ocupa mais de 50% de toda a área das florestas tropicais do mundo, localizada nos seguintes países: Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (território francês), além do Brasil, nos seguintes Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.

A floresta amazônica

A Floresta Amazônica é extremamente exuberante em recursos, além de funcionar como um grande agente para o equilíbrio da estabilidade ambiental do planeta. Por causa de sua importância e dos acontecimentos atuais, como a expansão das fronteiras agrícolas, queimadas e desflorestamento (muitos deles, ilegais), ganham muito mais holofotes perante ao mundo, pois registrou um aumento de 196% dos focos de incêndio em relação ao mesmo período no ano anterior. Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ao todo, foram considerados mais de 30 mil focos ativos somente em agosto, sendo o maior número nos últimos nove anos.

A crise no Brasil apareceu a partir da divulgação dos dados do aumento do desmatamento na região, durante o mês de julho. O físico Ricardo Galvão, diretor do Instituto, teve desgastes com Jair Bolsonaro e com o Ricardo Salles (Presidente da República e Ministro do Meio Ambiente, respectivamente). Houve a contestação dos dados do Inpe pelo nosso presidente e alegou que Galvão estaria prestando serviço a alguma ONG (que, de acordo com Bolsonaro, poderiam ser as causadoras das queimadas e desmatamentos) enquanto o diretor defendeu os dados da pesquisa e também criticou a atitude do presidente. No dia 2 de agosto, Galvão foi exonerado.

Crise política e a floresta amazônica

Com a confusão formada (política e natural), os problemas com as queimadas se agravam ainda mais no dia 10 de agosto. Alguns agricultores,  e grileiros (pessoas que envelhecem documentos falsos com grilos para ter posse de terras alheias), por meio de um grupo no WhatsApp, mais precisamente no Pará, programaram incendiar áreas da floresta. O dia fica conhecido como “Dia do Fogo” e a ação está sendo investigada pela polícia. Contudo, de acordo com integrantes do grupo, o principal motivo dos incêndios era chamar a atenção dos governantes, alegando falta de apoio do governo.

O mundo se solidariza com a Amazônia. Nas redes sociais, a hashtag #PrayForAmazonia (Ore pela Amazônia) foi uma das mais citadas em todo o mundo durante uma semana.

Com isso, problemas diplomáticos aparecem e o mais visto foi o de Bolsonaro x Macron. Em reunião do G7, há uma discussão de como o grupo poderia ajudar a Amazônia. Bolsonaro não aceita, pois dá a entender que querem transformar a Amazônia em algo global, enfatizando a sua linha nacionalista.

Como isso pode ser cobrado no Enem e vestibulares? No Enem, pelo fechamento da prova ser em maio, o termo “Queimadas na Amazônia” não deve aparecer. Ele pode ser cobrado como expansão da fronteira agrícola, desmatamento e extrativismo na Amazônia. Já nos vestibulares locais, regionais, estaduais e federais, tem grande chance de aparecer. Professor, você já pensou em desenvolver sequências didáticas sobre este assunto com seus alunos?

Quer ver a nossa abordagem? Segue o link do nosso vídeo:

Aproveite para conhecer nosso trabalho! Bons estudos!

Professor Oswaldo é formado em Geografia, Letras, pedagogia e especialista em Cultura indígena escolar, gestão ambiental, Neuropsicopedagogia, Educação especial e Metodologia da geografia

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About the Author

Ivan Guedes

Prof. Dr. Ivan Claudio Guedes, Geógrafo e Pedagogo. Professor de Geografia na educação básica e Docente do curso de Pedagogia no Ensino Superior Coloca todo o seu conhecimento a disposição de alunos acadêmicos, pesquisadores, concursantes, professores, profissionais da educação e demais estudantes que necessitam ampliar seus conhecimentos escolares ou acadêmicos.

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